segunda-feira, 29 de setembro de 2008

AMAZING JOURNEY

As lembranças mais remotas que eu tenho dos meus primeiros contatos com rock são dos anos entre 1973 e 1976. Eu ia muito na casa do meu padrinho, que era roqueiro e trabalhava numa loja de discos, e lá rolava Alice Cooper, Led Zeppelin, Beatles, etc, e principalmente The Who. Quando estreou "Tommy", nos cinemas ele me levou para assistir e fiquei maravilhado... pouco tempo depois, no natal, meus pais compraram uma vitrola para mim, e foram comprar meu primeiro LP na loja que meu padrinho trabalhava (compraram a trilha da novela estúpido cupido, rsrs), e o presente dele de natal foi o LP do filme Tommy. Já dá para imaginar que eu ouvi até a exaustão... sei todas as musicas.
Então, junto com os Beatles e Led Zeppelin, o The Who é a minha banda preferida.
Neste final de semana, eu ganhei o DVD Amazing Journey, que é a história do grupo The Who, e assisti no sábado mesmo, muito bom, gostei muito, parecia que eu conhecia pessoalmente os caras da banda, muito emocionante quando Pete e Roger falam da perda que sentiram quando morreram, primeiro Keith Moon, e depois, recentemente John Entwistle. E mais ainda quando Pete fala do apoio do amigo Roger Daltrey quando mais ele estava precisando, apesar de sempre sair na midia que eles não se toleravam, não tinham amizades, etc, os depoimentos provaram justamente o contrário.
Enfim, quero agradecer meu amigo Tom pelo DVD, fazia tempo que eu não sentava e assistia um DVD inteiro, fiz isto no sábado e curti muito.
abaixo foto1 - John Entwistle com seu baixo Explorer Spider Alembic
abaixo foto 2 - Eu com meu baixo cópia do Spider Explorer Alembic

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

ALICE COOPER JR.





ALICE COOPER JR.
Esta é uma série de fotos que o meu padrinho tirou a mais de 35 anos atrás.

sábado, 13 de setembro de 2008

O FANTASMA DO PARAISO

A muito tempo atrás, eu assisti na globo, durante a madrugada este filme e virei imediatamente fã. Na epoca, era o começo da "era video cassete" aqui no Brasil, e eu ainda não o tinha, então não gravei, (é lógico). Com o passar do tempo eu me esqueci deste filme.

Alguns anos atrás, já em posse de moderníssimos equipamentos de audiovisual (video cassete e dvd player), lembrei me do filme e primeiramente consegui comprar o CD da trilha sonora na loja Baratos Afins, na galeria do rock. Depois adquiri o DVD importado, no site CDNow. (descobri hoje que tem este DVD no site das lojas americanas, nacional, portanto com legendas em português).
abaixo segue o resumo do filme, quem quiser assistir, aconselho a não ler.

Lançado no Brasil em 1976 com o titulo de “O Fantasma do Paraíso”, o filme inclui de ainda mais relevante as composições do excelente, porém pouco prestigiado Paul Williams. Suas letras e melodias estão perfeitas para o projeto, cada canção contendo uma história em si, ao mesmo tempo em que perfeitamente relacionadas ao filme e à cena em questão. Curiosa a carreira deste cavalheiro de estatura baixa, pois embora nunca tenha conseguido um hit de expressão nas paradas de sucesso, Williams tem obtido considerável sucesso através de suas canções gravadas por outros artistas. É o caso dos hits internacionais “Rainy Days And Mondays” e “We’ve Only Just Begun” com os Carpenters, “I Won’t Last A Day Without You” com Barbara Streisand, ou “Just An Old Fashioned Love Song” com a banda de rock Three Dog Night. Sendo assim, não é surpresa que sua carreira solo pouco deslanchou. O baixinho Williams no entanto é um rosto relativamente bem conhecido, muito graças à sua grande simpatia e incursões no cinema e televisão. Inclusive ele faz o papel do produtor musical Swan. (figura ao lado)

Em Fantasma do Paraíso, o enredo une partes das histórias do Fantasma da Ópera com a lenda de Johann Faust, (Fausto) salpicados de alusões a filmes como “Frankenstein” e “Psicose”. Tudo apresentado em meio a contextos dentro da industria fonográfica durante a década de setenta.

Nesta historia, Swan é creditado como o grande responsável por todas as revoluções lucrativas que ocorreram no rock, como também o criador de todos os seus subgêneros. Funda a sua gravadora, que no roteiro original chamava-se Swan Song, termo que significa “a última obra""o canto do cisne". Infelizmente o nome já constava como sendo patenteado e pertencente aos quatro membros do Led Zeppelin, que através de seu empresário Peter Grant, proibiram o seu uso no filme.

Sendo assim, a gravadora ganhou um novo nome, menos sutil porém igualmente apropriado, Death Records. O símbolo da gravadora torna-se um pássaro morto, onde se percebe uma analogia à curta vida da carreira de certos artistas. Será também uma cutucada na vida curta da geração paz e amor vivida em Woodstock, que tem em seu símbolo, um pássaro sobre o braço de um violão?


Trabalhando fielmente para o Swan está seu assistente Arnold Philbin, vivido por George Memmoli. Philbin é um sujeito que entende bem a indústria e seus artistas. É ele quem conversa e mantém os artistas focalizados nas necessidades do espetáculo. Ele também é quem oferece a recreação farmacêutica sempre que percebe alguém excessivamente estressado e querendo deixar suas funções. Philbin mesmo não faz uso.

Outra função de Philbin é ajudar Swan a encontrar uma banda com material digno para a estréia de seu novo clube noturno, chamado “O Paraíso”. É aí que entra o personagem principal da história, o compositor Winslow Leach, vivido por William Finley. Winslow, um sensível e desconhecido compositor, atrai Swan graças a sua recente composição, uma opereta inacabada baseado na vida de Fausto. Iludido pela promessa de um contrato e investimentos em sua carreira, Winslow vê-se roubado de suas composições e sendo sentenciado à prisão perpétua.

Na cadeia, ao ouvir uma de suas composições tocando no rádio, totalmente corrompida a um formato comercial, Winslow é tomado por tamanho ódio que o enlouquece. Seu ódio porém lhe confere forças descomunais. Ele foge da cadeia, vandaliza o escritório da gravadora, e depois tenta destruir a prensa de discos em uma desesperada tentativa de salvar a integridade de sua música.

Apanhado em flagrante, Winslow acaba sofrendo um acidente com a prensa, que desfigura metade de seu rosto e destroi sua voz. Dado como morto, ele secretamente invade o teatro do Paraíso, onde encontra uma máscara e uma fantasia. Passa então a aterrorizar todos que cantam suas composições, tornado-se o Fantasma do Paraíso.

Mas como o verdadeiro Faust, Winslow, antes de se tornar o Fantasma, apaixonou-se pela bela Phoenix, que buscava uma oportunidade de fazer parte do espetáculo na vaga de backing vocal. Após tentar matar membros da banda The Beach Bums por cantar sua música durante um ensaio geral, o Fantasma e Swan acabam negociando um acordo onde a matança cessaria caso se coloque a Phoenix como estrela única da opereta.
O Fantasma compõe para Phoenix. Swan evidentemente trai o Fantasma, trancando-o em um estúdio até completar a obra ainda inacabada. Sem a interferência do Fantasma, Swan busca e encontra um cantor afeminado e cheio de purpurina no melhor estilo glam rock. Swan então promove o que ele passa a determinar como sendo a próxima nova onda do mercado. Vivido por Gerritt Graham, este personagem é identificado pelo singelo nome de Beef.
Ao descobrir a traição, o Fantasma, novamente tomado por uma fúria insana, consegue escapulir de seu cativeiro e assassinar durante a apresentação, mais um que ousa cantar uma de suas canções no lugar de Phoenix. Contratada apenas como cantora para o coro, Phoenix se vê então colocada diante do público a cantar solo, terminando assim a noite de estreia e apaziguando a demência do Fantasma. Swan percebe o potencial comercial que é ter um assassinato ao vivo diante de um público pagante e trama sua viabilidade subsequente. Phoenix acreditando que Winslow esteja morto tem apenas Swan à agradecer pela sua oportunidade e futuro de sua carreira. Ele a toma para si, na tentativa de manter o Fantasma sobre controle. Misturando sentimentos de ira e frustração, o Fantasma acaba descobrindo o grande segredo de Swan e o poder atrás de seus contratos.
O Fantasma e Phoenix Descobre também sobre as preparações feitas para o casamento de Phoenix com Swan a ser realizado em pleno palco, como parte do espetáculo. Planos incluem como atração especial, o assassinato da noiva. O Fantasma atrapalha o atirador de elite, mata Swan e salva a vida e alma de Phoenix em detrimento de sua. Desmascarado, Phoenix finalmente percebe na metade do rosto ainda intacta do falecido Fantasma, o rosto de seu amigo Winslow.

O filme não é pretensioso, sem contar com um orçamento muito alto, mas prima pelo bom casamento entre história e música. O Fantasma do Paraíso não é uma película recomendável para menores de quatorze anos.

FACE IN HOLE

este site é muito engraçado, lembram aqueles "displays" de parques de diversão onde se colocava a cabeça no buraco para tirar fotos? pois bem, este site usa o mesmo sistema, com diversas molduras, personagens, paisagens, etc.





é só clicar no titulo ou no link: http://www.faceinhole.com/browse.asp?category=1 e se divertir.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

WATCHMEN


Em 1986 eu estudava aos sábados, em São Paulo, na Escola Panamericana de Artes, e quando eu saía da aula, passava em uma banca na avenida Angélica, ou mesmo na Rodoviária e comprava "tudo" que tinha sido lançado durante a semana. Levava pra casa e lia aos poucos, pois a leitura precisava durar até o outro sábado.


Só que quando saiu Watchmen de Alan Moore, eu cai na besteira de ler ainda na rodoviária, e o pior foi que o lançamento era quinzenal, e cada fascículo era muito fino. imaginem minha angústia de esperar 15 dias para pegar o próximo numero e ver o desenrolar da estória.


Agora, com a produção do filme e o lançamento para o ano que vem, estou como fiquei a mais de 20 anos atrás, super ansioso e curioso para assistir ao filme, ainda mais porque o visual, as caracterizações, e o resto parece ser muito fiel ao original.


Bom, vamos esperar.



quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A MÁQUINA DO TEMPO


Máquina do tempo poderia ser construída com tecido do espaço-tempo


Cientistas criaram o modelo teórico de uma máquina do tempo que, segundo eles, num futuro distante, poderá permitir que homem viaje rumo ao passado. Ao contrário de um equipamento complexo, a máquina do tempo vislumbrada pela equipe do Dr. Amos Ori, é o próprio tecido do espaço-tempo.


Espaço-tempo
"Para viajar de volta no tempo, a estrutura do espaço-tempo deve ser rearranjada adequadamente," diz o professor Ori. "É com isto que a teoria da relatividade geral de Einstein lida. Ela diz que o espaço-tempo pode ser plano. Ou seja, ele tem uma estrutura banal, simples. Mas ele também pode ser encurvado em várias configurações. De acordo com a teoria da relatividade, a essência dos campos gravitacionais está na curvatura do espaço-tempo. A teoria da relatividade também define como o espaço se curva e como essa estrutura se desenvolve ao longo do tempo."


A questão que se sobressai, portanto, é: seguindo os princípios do processo de curvatura do espaço-tempo, poderia o homem construir uma máquina do tempo que manipule essa curvatura e tire proveito dela?

Seguindo esse raciocínio, bastaria que curvássemos o tecido do espaço-tempo de forma adequada, fazendo-o fechar um "loop" no qual o presente se encontraria com o passado.

Máquina do tempo
No passado, vários cientistas já colocaram objeções a esse raciocínio. Um desses argumentos era de que seria impossível construir-se uma máquina do tempo porque ela precisaria conter material com densidade negativa. E, como o homem não dispõe de um material assim - na verdade, não está claro para os cientistas se as leis da física permitiriam a construção de tal material - então não seria possível a construção de uma máquina do tempo.

A teoria do Dr. Ori propõe que dá para construir a máquina do tempo sem a necessidade de um material com densidade negativa. O modelo proposto por ele consiste em um vácuo contendo apenas matéria tradicional, com densidade positiva.

"A máquina é o próprio espaço-tempo, diz ele. "Hoje, se criássemos uma máquina do tempo - uma área com uma dobra no espaço que permita que as linhas do tempo se cruzem - isso poderia permitir que as futuras gerações voltassem para visitar nosso tempo. Nós, aparentemente, não podemos retornar ao nosso passado porque nos antepassados não poderiam criar essa infraestrutura para nós."


Problemas para o futuro
Mesmo que nenhum outro estudioso encontre falhas no raciocínio do Dr. Ori, o fato é que não possuímos a tecnologia necessária para controlar os campos gravitacionais ao nosso bel prazer, o que é suficiente para manter a máquina do tempo no campo das teorias.

O próprio pesquisador levanta outra questão, que ele chama de "não-trivial": o problema da instabilidade, segundo o qual haveria distúrbios em um espaço-tempo que possua uma máquina do tempo. Esses distúrbios seriam crescentes, a ponto de rasgar o espaço-tempo, cancelando a máquina tão sonhada.


ELEVADOR ESPACIAL



O Elevador espacial foi inspirado no livro " As Fontes do Paraiso" de Arthur C. Clarke, é um projeto que pode ser realizado nas próximas décadas. 'Não é mais ficção científica', diz David Smitherman, engenheiro do Laboratório Marshall de Projetos Avançados da Nasa. 'Podemos tê-lo em operação na segunda metade do século.'
O seu principal trunfo é a economia, pois o elevador poderá aposentar os caros foguetes tripulados usados até agora. O estudo de Smitherman mostrou que, uma vez pronto, seriam gastos US$ 150 por passageiro levado à estação orbital. Nos ônibus espaciais, esse custo por pessoa é de US$ 2 milhões.
É claro que a construção exigirá somas igualmente astronômicas e décadas de pesquisa. O elevador espacial necessita de um cabo 100 vezes mais resistente que os feitos de aço. Para isso, a Nasa já pesquisa um material composto de nanotubos de carbono – fibras microscópicas, dispostas de forma a garantir extrema resistência. Será preciso também uma base na Terra com 50 km de altura. O Brasil tem chances até de ser 'zelador' da torre. Ela terá de ficar perto da linha do Equador – excluindo hospedeiros como EUA, países da Europa e Japão.
Para quem acha que não passa de delírio, vale conferir a declaração do escritor Arthur Clarke: 'O elevador espacial ficará pronto 50 anos depois que as pessoas pararem de rir dessa idéia'. Alguém duvida?

Desafio triplo
O projeto do elevador espacial tem três grandes problemas pela frente. O primeiro é desenvolver a propulsão eletromagnética para mover o veículo pelo cabo a velocidades de 2.000 km/h, carregando dezenas de passageiros e toneladas de carga. O segundo desafio é construir uma torre de 50 km de altura, de onde deverá partir o elevador, necessária para dar estabilidade ao sistema. Em comparação, a maior construção existente na atualidade é a CN Tower, de Toronto (Canadá), que tem cerca de um centésimo dessa altura, com 553 metros. E o terceiro é arrumar onde 'ancorar' o cabo do elevador no espaço. Isso significa capturar um asteróide ou construir uma estação a exatos 35.786 km da superfície – a altitude da órbita geoestacionária, onde os objetos se movem na mesma velocidade de rotação do planeta, ficando portanto 'parados' sobre um mesmo ponto na Terra.