segunda-feira, 10 de agosto de 2009

JERUSALEM

O poema "Jerusalém" (1804), de William Blake, é na verdade um trecho do prefácio de um de seus "livros proféticos": Milton.

Baseado na lenda que Jesus teria passado pela Inglaterra em vida, Jerusalém é simbolicamente representada como a residência da humanidade liberta das cadeias de comercio, do imperialismo britânico, e da guerra.

Em seu livro: "Blake: Profeta contra o Imperio", David Erdman diz-nos que na parte "...negros e satanicos moinho" são fábricas que produzem metal escuro, ferro e aço, para fins diabólicos... Londres... foi grande produtor de arsenal para guerra e Blake usa o simbolismo neste sentido.

Jerusalém foi transformada em música pelo compositor Hubert Parry, em 1916, e desde então tem aparecido muitas variações, que vão desde o magistral para o animador. O meu favorito é a versão feita por Emerson, Lake e Palmer.

And did those feet in ancient time,
Walk upon englands mountains green?
And was the holy lamb of God
on englands pleasant pastures seen?
And did the countenance divine,
Shine forth upon our clouded hills?
And was jerusalem builded here
Among these dark satanic mills?

Bring me my bow of burning gold!
Bring me my arrows of desire!
Bring me my spear: o clouds unfold!
Bring me my chariot of fire!
I will not cease from mental fight;
Nor shall my sword sleep in my hand
Til we have built jerusalem
In englands green and pleasant land.

Tradução:

E, há muito tempo atrás,
caminharam aqueles pés sobre as verdejantes montanhas da Inglaterra?
E foi visto o Cordeiro Sagrado de Deus
nos agradáveis pastos da Inglaterra?
E o Divino Semblante brilhou
acima de nossas pesadas nuvens?
E foi Jerusalém erguida aqui
em meio a estes negros e satânicos moinhos?

Traga meu arco de ouro brilhante!
Traga minhas flechas do desejo!
Traga minha lança: Oh sombras reveladas!
Traga minha Carruagem de Fogo!
Eu não descansarei dessa luta interior;
Nem minha espada descansará
até que nós tenhamos erguido uma Jerusalém
nas agradáveis e verdejantes terras da Inglaterra.


sábado, 8 de agosto de 2009

GUINEVERE (Rick Wakeman)

Love me my Guinevere
In my court, please be near
While our realm is dying
And brave knights are crying
Stay close by my side
Lancelot felt no fear
Loved his king’s Guinevere
All his love he gave her
Fought through quests to save herLove,
showing the way

Guinevere, Golden tresses shining in the air
Spread against the Jasper sea

Sorrow beheld her face
False love supplying grace
Knowing Arthur’s fights
And his trusted knights
Meant more than his queen.